quinta-feira, 16 de outubro de 2014

UMA IDEIA QUE CONQUISTOU O MUNDO


THE SOCIAL NETWORK, EUA, 2010, DE DAVID FINCHER. COM JESSE FISENBERG, ANDREW GARFIELD, ARMIE HAMMER, JOSH PENCE E JUSTIN TIMBERLAKE. 120 MIN. COLUMBIA PICTURES. DRAMA.

O Filme A Rede Social de direção de David Fincher (mesmo diretor de “O Curioso Caso de Benjamim Button”)conta a história da criação da maior rede social da atualidade, o popular “facebook”. Com uma narrativa rápida e envolvente a trama traz todo o processo de desenvolvimento do site por Mark Zuckerberg(interpretado por Jesse Fisenberg ) e seu amigo Eduardo Saverin (Andrew Garfield).
O Longa retratadesde a criação por Mark de um site para a comparação da beleza das mulheres da universidade de Harvard, que foi um verdadeiro “sucesso”, até sua aliança com os gêmeos Cameron e Tylerwinklevoss (ArmieHammer e Josh Pence) e o brasileiro Saverinpara a criação  de um site de relacionamentos entre os estudantes da universidade. Contudo, Zuckerberg decide seguir o projeto apenas com seu amigo Eduardo e posteriormentese alia a Sean Parker (Justin Timberlake), após isso o site começa a ganhar fama e atingir cada vez um numero maior de pessoas, tudo isso fruto de mentes empreendedoras que possuíam visão de futuro e atenderam aos anseios de um mercado em expansão. Após o sucesso da rede e de ser deixado de fora da empresa Saverin se alia aos gêmeos winklevossem um processo contra Mark pelo reconhecimento de suas coautorias na criação do site, sendo que os gêmeos ganham uma indenização não revelada e Eduardo além da indenização ganhoa coautoria do site.
Apesar de ser umaadaptação do livro “Bilionários por Acaso” de Ben Megrich o filme traz um retrato da sociedade moderna que quer estar a todo tempo ligados a internet, compartilhando todos os seus momentos com seus amigos, dando a possibilidade deos milhões de usuários de se conectarem a história da criação do facebook. Apresentando um cenário de criatividade e motivação para se alcançar objetivos, o filme é recomendado para todos aqueles que querem além de conhecer os fatos por trás dacriação do site de relacionamentos, queiram ver também um exemplo de negocio bem sucedido e de empreendedorismo que causou grande impacto na sociedade.

JOSÉ CARLOS DA SILVA TOMAZ,

GRADUANDO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DA UFCG. AMANTE DA 7ª ARTE, POSSUINDO UM APREÇO ESPECIAL POR FILMES QUE RETRATAM NOSSA ATUAL SOCIEDADE. 

Rede Empreendedora



Matheus Lôbo Trigueiro*
The Social Network (A Rede Social) é um filme americano de 2010, que tem como aspecto principal contar a história sobre a fundação da rede social Facebook e seus desdobramentos, dirigido por David Fincher, com um elenco composto por Jesse Eisenberg, Andrew Garfield, Justin Timberlake, Armie Hammer, Max Minghella, Josh Pence, Brenda Song, Joseph Mazzello, Rashida Jones e Rooney Mara. O criador da idéia foi o universitário Mark Zuckeberg e o amigo Eduardo Saverim. No desenrolar do filme, são retradas discussões e ousadias que, no fim, acabaram tornando o que o Facebook é hoje, uma rede com inúmeros seguidores por todo o globo. Entretanto, é incrivel o número de lições que o filme pode levar para o escopo do empreendedorismo na área de Administração.
O filme acaba por mostrar exemplos de como o empreendedorismo deve seguir, e serviu de inspiração para muitos desde o seu lançamento, observado em três pilares: a força de vontade de Mark no início do projeto, a capacidade de criar coisas simples porém bem elaboradas e planejadas e por fim o aumento, a replicação da idéia original.
É facil observar que a grande lição do filme não se trata da idéia de criar uma rede social, pois o conceito de redes sociais já existia, e inclusive já faziam parte da vida das pessoas. O grande ponto é a capacidade de sintetizar idéias, de pensar de uma forma simples, porém inovadora e colocá-la em prática de uma forma bem estruturada. Com a grande concorrência no mercado, é necessário que o empreendedor tenha a capacidade de criar uma idéia simples, contudo, que a planeje e a estruture de uma forma cuidadosa, garantindo que o serviço que irá disponibilizar seja viável e altamente planejado.
Portanto, o sucesso de um empreendimento não esta baseado apenas em ter idéias e manter o planejamento para manter o negócio, é preciso pensar em expansão, analisar as opções para repassar a idéia, somente assim será possível a criação de um empreendimento altamente rentável e estruturado.
O filme não pode ser tratado apenas como uma história de um jovem com uma boa idéia, o filme é um grande modelo de inspiração além de propiciar reflexões sobre o motivo ou fato que faz uma empresa ter sucesso. Indicado para pessoas que desejam aprender sobre empreendedorismo a partir de uma idéia simples.


*Matheus Lôbo Trigueiro, graduando em administração e apreciador de filmes sobre empreendedorismo.

Colapso


Aldo Sebastião*
  
Filme americano,dirigido por Chris Smith, do gênero documentário, lançado no Brasil em 2009(82mim). Com Michael Ruppert.

Colapso é um documentário que nos dá um relato de como e porque antigas civilizações que prosperaram no passado deixaram de existir e aponta que causas naturais foram um fator decisivo para que elas entrassem em declive.
Fazendo uma analogia aos tempos atuais podemos perceber que a escassez dos recursos naturais já ameaça a nossa civilização de existir segundo a forma que conhecemos.
Michael Ruppert nos mostra que civilizações, como a romana, cresceram tanto que seus recursos não foram capazes de abastecer toda a enorme população que Roma comportava com o passar do tempo, e todas suas conquistas territoriais.
Na civilização Anasazis ocorreu algo próximo ao acontecido com Roma, porém os maiores agravantes foram os grandes períodos de estiagens que eles enfrentavam- os Anasazis ficaram conhecidos por suas grandes obras de arquiteturas, bastante modernas para a época. Isso atraía cada vez mais população, e, como o clima não era favorável, a expansão da agricultura, os recursos e a comida se esgotaram. Segundo estudiosos, eles enfrentaram uma seca de aproximadamente 50 anos, o que os obrigou a migrar para outra região.
É por se tratar de um gênero cinematográfico que não empolgam muitos, o documentário pode não incentivar a apreciação por amantes do cinema; porém as informações e a temática são de total relevância para toda a humanidade principalmente para que repensemos algumas atitudes pelo bem da convivência social e econômica. Ruppert tem grande credibilidade, pois ele foi capaz de prever a recessão financeira que E.U.A entraram em 2008 e que pode ser uma armadilha para qualquer país.
A obra é recomendada para pessoas que tenham um mínimo de preocupação com o futuro do nosso planeta, porém para os que não compartilham de tais preocupações seria bom assistir também pois como exemplos temos outras duas grandes civilizações que sucumbiram. O que nos garante que não seremos os próximos? Filmes como este lançam elementos que podem germinar e trazer ativistas políticos, econômicos e religiosos na luta por dias

*Aldo Sebastião Pereira Da Costa é
Graduando de Administração na UFCG e preocupa-se com o impacto das decisões da civilização que interfere no meio ambiente.





Facebook: chegar primeiro é mais importante que pensar!


A Rede Social (The Social Network). 2010. David Fincher. Drama.

A Rede Social” conta a história de um jovem que, após sua namorada terminar com ele, resolve criar um site para comparar as alunas da universidade em que estuda e eleger a mais bonita. A partir disso, Mark Zuckerberg passa a ser visto como um “vilão” pelas meninas atingidas e, ao mesmo tempo, desperta o interesse dos irmãos Winklevoss que pretendiam criar um site exclusivo aos alunos de Harvard que facilitasse o encontro entre eles.
                Ao ser procurado pelos irmãos, Mark aceita imediatamente a proposta de ajudá-los na criação do novo site, porém, depois, passa a evitá-los. Ele decide então, a partir da ideia fornecida por eles, criar o TheFacebook.com, que permitia o compartilhamento de informações e fotos além de promover a interação entre alunos de várias universidades. O que começou como uma brincadeira transformou-se em um grande processo milionário para Mark, que foi acusado pelo amigo Eduardo Saverin, quem o ajudou financeiramente a dar início ao projeto, e pelos irmãos gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss de plágio. Afinal, “você não consegue 500 milhões de amigos, sem fazer alguns inimigos”.
                O filme possui uma linguagem complexa e acelerada, o que causa certo desconforto para os que desconhecem o assunto. Além de nos mostrar as modificações do Facebook desde a sua criação, o filme evidencia as relações cada vez mais vazias que começaram a ser criadas a partir das redes sociais, como por exemplo, o comportamento adotado pela namorada de Eduardo Saverin quando percebe que ele havia alterado o “status de relacionamento” no Facebook.
                Porém, o que antes era motivo de desentendimentos e alguns escândalos, hoje se tornou a grande plataforma de comunicação entre pessoas do mundo inteiro. Retrata uma geração que nasceu com o boom da internet, descobrindo que a interação humana não é necessária para haver interatividade. Daqui alguns anos, essa temática será abordada com outra visão, sem retratar com tanto frescor o momento que vivemos fora da tela.
                Aos estudantes e interessados em Administração, o filme motiva empreendedores a buscarem seus objetivos, principalmente aos da área de informática, pois é imprevisível saber a escala que um projeto nesse meio pode atingir, assim como Mark não imaginava que criaria a maior rede social desde então.

NÍCOLAS O. DANTAS ROMUALDO

Estudante de Administração pela UFCG

Venda seus olhos e seja mais feliz!*



BOTTINI, Ciro. Venda, venda, venda: o mais famoso vendedor do Brasil mostra como você pode criar sua marca pessoal e alcançar o sucesso. Rio de janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2013.

O livro de Bottini está organizado em sete capítulos, além de um prefácio e um adicional sobre dicas de vendas. O convite aceito por Lula Vieira, um publicitário experiente na área de comunicação, propaganda e marketing para prefaciar a obra, privilegia a área em que ambos se destacam- jogar com as palavras e criar uma necessidade para o leitor comum, nem sempre considerada básica: comprar livros com a intenção de melhorar seu desempenho profissional.
Cada capítulo da obra é introduzido com epígrafes interessantes, como “Sucesso é a capacidade de sair de um fracasso para outro sem perder o entusiasmo”, de Winston Churchill, ou “Eu acredito muito na sorte: quanto mais eu trabalho, mais sorte eu tenho”, de Thomas Jefferson, dentre outros. A disposição do texto varia entre o destaque para trechos aleatórios proferidos no interior do capítulo, “Se for para vender, faço qualquer tipo de brincadeira, inclusive rio de mim mesmo. Esse tipo de postura cria uma grande identificação com o consumidor” (p. 76), e um texto-síntese sombreado, que funciona como um mix de aconselhamento ou de autopromoção pelas boas iniciativas empreendidas, exibindo o “selo dedão BOTTINI de qualidade”. Aliás, a leitura desse texto em destaque, das epígrafes e das frases aleatórias dispensa a leitura da obra em geral, poupando o leitor de folheá-lo até a última página, esperando ser surpreendido com alguma novidade extraordinária, conforme o título promete.
Vá até o final, se você é um leitor persistente como eu, mas não espere grandes ensinamentos. Ausente de um suporte teórico, inexistente durante a obra, o autor aposta numa narrativa narcísica da trajetória pessoal e profissional, destacando o quanto ser perseverante e ambicioso, são características indispensáveis para quem quer permanecer no ramo de vendas. E eu diria- em qualquer ramo! A obra não tem atrativos especiais e o uso de verbos, na primeira pessoa, e de pronomes, cuja referência central é ele mesmo, abunda para relatar fatos prosaicos e pitorescos, descritos do primeiro ao último capítulo. Fragmentos como “Desde pequeno, eu dizia a minha mãe que não queria nada fácil na vida” (p. 20), “chegou um momento em que percebi que, por melhor que fosse minha interação com o público, ainda perdia oportunidades por causa do visual” (p. 80), ou ainda, “daquele tempo até hoje, já dediquei 15 anos de minha vida em mais de vinte mil apresentações ao vivo de mais de 100 mil produtos!” (p. 107) evidenciam o quanto Bottini é uma pessoa como qualquer outra, que precisa de um tempo para se afirmar profissionalmente, não só porque entrou no mercado fortuitamente, e foi se qualificando aos poucos, como também, porque, para alcançar estabilidade em qualquer área é preciso tempo, dedicação e sacrifício.
Além disso, o autor se contradiz em relação aos seus próprios conhecimentos. Ele declara ter sido empregado pela boa pronúncia de inglês, fruto de anos e anos de um curso na adolescência (p.48) e, mais tarde, admite ter “um inglês macarrônico” (p. 92), o que deixa o leitor, no mínimo desconfiado de suas afirmações. O uso de frases dramáticas, “eu jamais estaria ali se um dia não tivesse acreditado” (p.92), e de frases de lugar-comum, “logo cedo, aprendi que, sem sacrifício, ninguém consegue nada” (p.43), dentre outras, não permite distinguir a voz de uma autoridade em vendas, a de um vizinho ou de um parente, mais velho e experiente, aconselhando-nos sobre os embates da profissão e a dureza do cotidiano. Se você espera um livro com dicas bem fundamentadas sobre marketing ou vendas, esta obra não trará grandes acréscimos. Mas se você tem tempo ou dinheiro sobrando, porque está à espera de um vôo, ganhou o livro de brinde ou numa dessas festas de amigo oculto, ou ainda, comprou porque estava em promoção, vá em frente! Se não for nenhum desses casos, melhor vendar os olhos, e será mais feliz!

 *Resenhado por Williany Miranda Silva, leitora involuntária de livros de marketing e de autoajuda, em 25 de agosto de 2014.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

A ADMINISTRAÇÃO E SEUS CONCEITOS PRAGMÁTICOS


CHIAVENATO, Idalberto. A Administração e suas perspectivas: delineando o papel da Administração. In: ______. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7.ed. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2003, p. 9-24.

O livro Introdução à Teoria Geral da Administração escrito por Idalberto Chiavenato, um dos autores nacionais mais conhecidos e respeitados na área de administração de empresas e de recursos humanos, foi professor na EAESP-FGV, como também de várias universidades no exterior, e consultor de empresas. Sua extensa bibliografia abrange mais de 20 livros de grande destaque no mercado, além de uma infinidade de artigo em revistas especializadas.
No capitulo I o autor apresenta ao leitor o quão importante e indispensável tornou-se a administração em meio ao mundo em que vivemos hoje, de forma clara que todos entendam, até quem não tem um breve conhecimento acerca. Introduz, assim, possíveis iniciantes no curso de administração ou, simplesmente, curiosos na aprendizagem do que é a Teoria geral da Administração (TGA).
Segundo Chiavenato (2003), administração é um fenômeno universal do mundo moderno. Do latim ad- direção, tendência para; e minister- subordinação ou obediência; a palavra Administração significa aquele que realiza alguma função ao comando de outrem. Porém, sofreu uma radical transformação em seu significado original. Agora, a tarefa da administração é interpretar os objetivos propostos pela organização e transformá-los em ação organizacional por meio de planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis da organização a fim de alcança-las da maneira mais adequada á situação e garantir a competitividade em um mundo de negócios altamente concorrencial e complexo.
No decorrer da leitura percebemos uma riqueza de gráficos e tabelas, para melhor fixação do aprendizado do aluno. Encontramos também dicas e estudos de caso abordando os assuntos discutidos ao longo deste.
O conteúdo de estudo da Administração varia de acordo com a teoria ou a escola considerada. Tarefas, estruturas, pessoas, ambiente, tecnologia, e competitividade, ao seu tempo provocou uma diferente teoria administrativa marcando desenvolvimento da TGA. Cada Teoria Administrativa privilegia ou enfatiza uma ou mais dessas, que são as seis variáveis básicas da TGA.
O administrador tem que ter conhecimentos de disciplinas heterogêneas precisa saber e lidar com pessoas subordinadas ou que estão no nível igual ou a cima dele. Ele é  responsável pela direção de outras pessoas que seguem suas ordens e orientações, por tanto precisa estar atento a eventos passados e presentes bem como previsões futuras isso ajudará em suas tomadas de decisões em situações de grandes riscos, incertezas ou ambiguidades.
O texto resenhado nos possibilita concluir que como o administrador não é executor, mas o responsável pelo trabalho de seus subordinados, não lhe é permitido erros, muitas vezes se encontrará em meio a situações de total incerteza de resultados e informações, ele não pode arriscar apelando para estratagemas de ensaio e erro, assim estaria conduzindo seus subordinados pelo caminho menos indicado.
Recomendamos a leitura deste para os alunos e professores de administração e todos aqueles que sentem o interesse em conhecer e aprimorar suas ideias sobre a Teoria Geral da Administração.


  
Erica Xavier e Josenilda Cândido
Graduandas do Curso de Administração – Universidade Federal de Campina Grande

2013

OPERÁRIOS, O CHÃO DA FÁBRICA.


CHIAVENATO, Idalberto. Administração Científica: Arrumando o chão da fábrica. In: ______. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7.ed. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2003. p.53-74.

Introdução à Teoria Geral da Administração foi escrita por Idalberto Chiavenato, um dos autores nacionais mais conhecidos e respeitados na área de administração de empresas e de recursos humanos. É graduado em Filosofia/Pedagogia, com especialização em Psicologia Educacional pela USP, em Direito pela Universidade Mackenzie e pós-graduado em Administração de Empresas pela EAESP-FGV. É mestre (M.B.A.) e Doutor (Ph.D.) em Administração pela City University of Los Angeles, Califórnia, Estados Unidos.Foi professor da EAESP-FGV, como também de várias universidades no exterior, e consultor de empresas. Sua extensa bibliografia abrange mais de 20 livros de grande destaque no mercado, além de uma infinidade de artigos em revistas.
No capítulo resenhado, o autor apresenta a obra de Taylor. O primeiro período de Taylor corresponde à época da publicação de seu livro Shop Management (1903). Taylor identificou que se o operário produtivo percebe que o menos produtivo ganha o mesmo ele acomoda-se. No segundo período de Taylor, correspondente à publicação de seu livro The Principles of Scientific Management (1911), observa-se que as indústrias de sua época sofriam de três males: Vadiagem sistemática dos operários; Desconhecimento, pela gerência; Falta de uniformidade das técnicas e métodos de trabalho.
O capítulo tem grande riqueza tanto em gráficos quanto em tabelas, e dicas e estudos de caso abordando os assuntos discutidos ao longo do mesmo. Vê-se, assim, a preocupação do autor com a boa compreensão do leitor. 
Na Administração Científica – que é baseada no conceito de homem econômico, isto é, acredita-se que toda pessoa é influenciada exclusivamente por recompensas salariais, econômicas e materiais – a Organização e a Administração devem ser estudadas e tratadas de forma científica, não empiricamente. A Administração Científica é uma combinação de ciência, ao invés de empirismo, harmonia, não discórdia, cooperação e não individualismo. O planejamento deve substituir a improvisação e a ciência o empirismo.
Segundo Chiavenato (2003), padronização de máquinas e ferramentas, métodos e rotinas para execução de tarefas e prêmios de produção para incentivar a produtividade são os elementos de aplicação da Administração Científica nos padrões de produção.
O texto resenhado nos possibilita concluir que o operário, como citado anteriormente, na Administração científica é visto como preguiçoso, limitado e mesquinho, culpado pelos desperdícios da empresa e que deveria ser controlados racionalizando o trabalho e padronização do tempo.
Um capítulo rico em conhecimento e informações relevantes. Recomendo a leitura deste para os alunos e professores de administração e todos que interessar e conhecer e saber a Teoria Geral de Administração.

 Francisco Orley Lemos Rodrigues
Graduando em Administração na UFCG.