CHIAVENATO, Idalberto. Parte VI: Teoria das Relações Humanas.
In: Introdução à teoria geral da
administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 7. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier,
2003.
Idalberto Chiavenato é Doutor e
Mestre em Administração pela City University of Los Angeles-CA, EUA,
especialista em Administração de Empresas pela FGV-EAESP, graduado em
Filosofia/Pedagogia, com especialização em Psicologia Educacional pela USP e em
Direito pela Universidade Mackenzie. É um dos autores nacionais mais conhecidos
e respeitados na área de Administração de Empresas e Recursos Humanos por sua
extensa bibliografia que abrange mais de 30 livros de grande destaque no
mercado, além de uma infinidade de artigos em revistas especializadas, também
publicou 17 livros sobre Administração e Recursos Humanos traduzidos para a
língua espanhola. Entre esses se destacam “Administração para Administradores e
Não Administradores” (Ed. Saraiva) e “Administração nos Novos Tempos” (Ed.
Campus). Recebeu vários prêmios e distinções (como dois títulos de Doutor
Honoris Causa por universidades estrangeiras) pela sua contribuição à
Administração Geral e de Recursos Humanos.
O livro “Introdução a Administração”
trata do assunto básico de referência para o estudante de administração e o
principal manual de consulta para o profissional que se dedica à administração
de negócios ou ao gerenciamento de organizações.
Um dos assuntos abordados é a Teoria
das Relações Humanas, sua origem eleva à influência da iniciativa individual
nos Estados Unidos. Em 1927, o Conselho Nacional de Pesquisas iniciou uma
experiência na fábrica de Hawthorne da Western Eletric Company, situada em
Chicago, para avaliar a correlação entre iluminação e eficiência dos operários,
medida por meio da produção. A experiência foi coordenada por Elton Mayo. Na
primeira fase comprovou-se a preponderância do fator psicológico sobre o fator
fisiológico, a eficiência dos operários é afetada por condições psicológicas.
Na segunda fase pode-se averiguar que onde a conversa era permitida causando o
ambiente de trabalho sem tensões aumentava à satisfação no trabalho e não havia
temor ao supervisor, pois esse funcionava como supervisor. Já na terceira fase
da experiência os pesquisadores se afastaram do objetivo de verificar as
condições físicas de trabalho e passaram a se ficar no estudo das relações
humanas no trabalho. Assim, em 1928, iniciou-se o Programa de Entrevistas com
os empregados para conhecer suas atitudes e sentimentos. A quarta fase permitiu
o estudo das relações entre a organização informal dos empregados e a
organização formal da fábrica. A experiência de Hawthorne foi suspensa em 1932
por motivos financeiros. Sua influência sobre a teoria administrativa oi
fundamental, abalando os princípios básicos da Teoria Clássica dominante.
Na prática, essa teoria surgiu com a
Experiência de Hawthorne que marca, ao longo de sua duração, o início de uma
nova teoria calcada em valores humanísticos, deslocando a preocupação colocada
na tarefa e na estrutura para preocupação com as pessoas. As conclusões da
experiência incluíram novas variáveis no dicionário da Administração, como a
integração social e o comportamento social dos empregados, necessidades
psicológicas e sociais e a atenção para novas formas de recompensas e sanções
não materiais, o estudo dos grupos informais e da chamada organização informa,,
o despertar para relações humanas dentro das organizações, a ênfase nos
aspectos emocionais e não-racionais do comportamento das pessoas e a
importância do conteúdo do cargo para as pessoas que o realizam. Dentro da
abordagem humanística, os pesquisadores se deparam com a civilização
industrializada que torna as empresas preocupadas exclusivamente com sua
sobrevivência financeira e maior eficiência para o alcance de lucros. Assim,
todos os métodos convergem para eficiência e não para a cooperação humana e,
muito menos para objetivos humanos. Daí a necessidade de um tratamento
preventivo do conflito industrial: o choque entre os objetivos das organizações
e os objetivos individuais dos participantes.
Através do estudo
deste capítulo é possível afirmar que o mesmo é de suma importância. Afinal
nunca uma teoria administrativa se tornou tão imprescindível para o sucesso do
administrador e das organizações, como a tratada por este livro, em especial
nesse capítulo 6, ficando indispensável à recomendação da leitura desse
capítulo para professores e estudantes da área de administração.
Rubenita de Souza Soares e
Gabrielle Maria de Oliveira Chagas
Graduandas em Administração na
Universidade Federal de Campina Grande
2013
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