Marina
M. S. Martins
¹A
sociedade da informação surgiu no final do século XIX e está em processo de
formação e expansão até hoje. A internet, por exemplo, é um dos grandes meios
de propagação de informação que cada dia mais está ganhando outras
funcionalidades e finalidades, além desta. O melhor é que o acesso à internet
não tem se restringido à elite social, mas tem chegado a populações de baixa
renda, seja na escola, seja em redes wi-fi, seja em lan-houses.
Hoje,
é com espanto que as pessoas recebem a notícia de que você não possui um
“perfil” na rede social: “Você não tem ‘face’?
E nem twitter?”; quando você não ouve,
acompanhado dessas frases, aquela outra: “Tu é de que mundo, hein?”. De certa forma, o fato de você não participar
de uma rede social lhe exclui daquele meio comum que une milhares de pessoas.
Entretanto, além desta possibilidade de se conectar a celebridades ou
personalidades que você admira, ou achar amigos de infância que há anos você não
vê, ou conversar com alguém que mora no Japão, na Inglaterra... A internet
trouxe outros benefícios, séculos atrás, jamais imaginados.
Quem
diria que hoje você poderia pagar as suas contas pela internet? Poderia fazer
um curso de graduação à distância? Poderia fazer compras sem sair de casa?
Postar vídeos com seu filho cantando e isso ser visto por milhares de pessoas?
Uma história recente que mostrou o “poder” de disseminação de informação da
internet foi a de “Luísa”, que estava no Canadá: uma propaganda na televisão gerou
milhares de comentários no Twitter,
com direito a reportagens no Jornal Nacional.
Mas...
como tudo aquilo que o homem cria sempre acaba sendo utilizado para o bem, ou
para o mal, a internet também segue essa lógica. As redes sociais representam
um perigo para crimes de pornografia e pedofilia, por exemplo: o acesso fácil a
fotos e informações sobre a pessoa, fazem com que esse trabalho seja facilitado
para aqueles que estão cheios de más intenções. Além disso, a pornografia,
clonagem de cartões de crédito, acesso a contas e senhas de banco, sites que
disseminam preconceitos quanto a etnia, raça... São alguns dos malefícios desse
“mundo virtual”.
A
educação, no âmbito escolar e familiar, não pode desconsiderar esse novo meio
de comunicação e “inserção no mundo”, bem como as influências boas e más desse
“novo mundo virtual”. O que fica é a impressão de que essa inteligência
utilizada pelo homem para criar algo tão interessante e útil como a internet,
deveria ser refletida também no uso dela. Como muitos dizem, sabiamente, “o
maior inimigo do homem é ele mesmo”.
¹Dissertação produzida na disciplina de Prática de Ensino II com a prof. Drª Denise Lino, atendendo a
proposta de redação do ENEM 2011.
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