Raquel Silva Maciel
Graduanda do curso de História, 2011.1 - UFCG
Até o ano 333 a .C o mundo era constituído pelo maior império de todos os tempos, o persa. O domínio de territórios por esse povo perdurou durante vários anos, até que o sonho e ambição de um homem puseram em risco a sua hegemonia: Ele se chamava Alexandre e graças a sua coragem conseguiu perdurar seu nome pela eternidade. A história de um dos maiores, se não o maior general de todos os tempos é retratada no filme Alexandre, o Grande, do diretor vencedor de três óscares Oliver Stone¹.
Este feito em 2004 é homônimo a outra obra cinematográfica produzida em 1956. Assim ao diretor, do filme mais recente, coube o desafio de selecionar um elenco extraordinário, principalmente para o ator principal, já que na antiga versão o ator Richard Burton foi muito elogiado pela crítica. As comparações entre as duas obras são inevitáveis. O filme produzido por Oliver Stone possui várias vantagens, entre elas os efeitos cinematográficos, a fotografia, e também as ambientações dos cenários.
Tais aspectos deixam evidente o desejo do diretor em levar os telespectadores a uma viagem pelo tempo, mostrando como era a vida naquelas sociedades, e principalmente qual a visão sobre o mundo daqueles povos, inclusive a de Alexandre (Colin Farrell), que, por vezes, mostrou-se contrário a certas imposições, como a sua discordância em relação à proibição do casamento entre orientais e ocidentais.
O filme chega a retratar a imprecisão existente na história sobre quem foi esse grande homem, evidenciando que ele pode ser visto de diferentes formas, possibiliando que o telespectador também possa tirar suas conclusões a respeito de quem foi realmente esse personagem heróico para a história do mundo oriental.
Todos os aspectos da vida, e suposições a respeito dessa importante figura histórica são retratados, desde sua relação com sua mãe Olímpia (Angelina Jolie), que segundo alguns historiadores e como é apresentada de forma implícita, no filme, foi uma relação de cunho amoroso assim como aquela que possuía com seu amigo de infância, Heféstion (Jared Leto), sua relação conflituosa com seu pai Filipe II (Val Kilmer), a sua suposta relação patriarcal com Zeus ou com Dionísio, até as suas inúmeras batalhas, que resultaram em grandes vitórias, e que segundo o próprio Alexandre o fizeram ser conhecido e idolatrado, já que “[...] os homens são seus feitos.”.
Toda a história de Alexandre na versão de Oliver Stone é retratada por Ptolomeu (Anthony Hopkins), grande filósofo grego, que o classifica como um sonhador e afirma que essa visão a respeito dele seria a causa de sua morte, já que “Os sonhadores devem morrer, antes que nos mate com seus sonhos.”
Um comentário:
Olha só!!!! Não falei que iríamos alimentar esse espaço com novas ideias? Seja você mais uma seguidora. Valeu pelo texto!!!
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