SEVERO, Diego Leite
Tomando minha cerveja de Domingo após o natal do Senhor Jesus, começo a refletir sobre o que vi em uma homilia na missa do Natal no dia 24 deste mesmo ano que finda, e passa rápido viu!?
O padre, graças a Deus, se preocupou em dizer na verdade quem era Papai Noel, o Jesus dos tempos modernos. No auge do consumismo passamos a dar importância a qualquer coisa no natal menos ao nascimento do redentor, do Deus que veio personificado em Emanuel para redimir nossos pecados -, “mas se ela me ver com essa calça de novo ela vai dizer o que de mim pelo amor de Deus?”. Já escutaram isso alguma vez não é? Claro! Como não!? Fim de ano é uma época inesquecível pelo fato de que as compras do natal rendem pagamentos até o natal do outro ano, por isso é inesquecível, já que a elite brasileira hoje é escrava do VISA, MASTER, DINER’S, HIPER e derivados.
À altura da sua bela homilia o padre nos passou que Noel era um simples como outro qualquer que praticava o bem, apenas. Passava o ano juntando dinheiro ou qualquer outro bem que seja para ao fim do ano, no natal mais precisamente, doar às mulheres que iam casar. Para efeito de informação, as mulheres, na época, só casavam se tivessem dote (herança), portanto, para salvar essas mulheres da “solteirice” eterna, Noel deixava, pelas chaminés das casas, os bens que ele acumulava durante o ano para que as mulheres casassem mesmo sem dote. Era um homem bom, sem dúvidas, mas se compara a Jesus? Acho que sim, já que a população contemporânea não tem noção da figura real que foi Jesus Cristo. Noel apenas fez o bem, era uma pessoa sensata que tinha o bem e o amor que foram dados por Deus, Pai de todos nós e do próprio Cristo! Será que o “bom velhinho” que hoje em dia já não é mais vivo está sabendo que ele tem mais fama que Jesus na época do Natal?
Com o advento da Coca – Cola que encheu o mundo de paz, amor, consumismo e glicose, Papai Noel (com letras maiúsculas mesmo!) apareceu de forma tão linda, tão bem feita (apesar da tremenda barriga) que as pessoas começaram a literalmente endeusar, e pior!, Fizeram com que suas crianças alimentassem a esperança de que papai Noel iria dar os presentes de fim de ano aos seus filhos. Que filhos são esses que nascem vendo a figura de papai Noel como sendo o bom velhinho que dá presentes às crianças, que deixa na janela do quintal o presente? Há muito a se pensar sobre até onde vai o consumismo dos humanos, muito!
No mais, repito: “Só produzo meus artigos quando algo na sociedade contemporânea me incomoda.” (SEVERO, 2010)
Um comentário:
Boa sacada, Diego! O tema é atemporal, mesmo em dias de crise. Ô povinho para consumir!!!!Williany.
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