BARRETO, Johne Paulino
FERREIRA, Cláudia Regina Soares
FERREIRA, Cláudia Regina Soares
Nos últimos anos, os exames como PISA (Programa Internacional de Avaliação de Aluno), ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) e SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica) avaliam os alunos brasileiros, e constatam que há um gradativo decréscimo quanto às avaliações referentes à produção escrita. Diante disso, é percebido que eles obtêm os piores resultados tanto na prova de redação como na parte das questões objetivas. Isto é, os alunos
brasileiros não estão tendo a preparação adequada para enfrentar tais exames e, com isso, a educação do nosso país vai de mal a pior.
Segundo a divulgação da VEJA¹, em 19/08/2008; na Finlândia, diferentemente da educação brasileira, a exigência com os professores é alta, e a carreira é concorrida, pois a qualidade dos professores foi um dos primeiros passos da reforma educacional que o país implementou, a partir dos anos 70, e é nesse quesito que esse país mais tem a ensinar ao Brasil. Ainda, dois em cada dez estudantes,de acordo com essa divulgação, recebem aulas de reforço. Por causa disso, os índices de repetência são baixíssimos.
Outra pesquisa feita pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), com base em testes aplicados em alunos de 57 países, foram apontados que, no campo da ciência e da matemática, a Finlândia ocupou o 1º lugar e o Brasil o 53º. Já, no campo da leitura, aquele ocupou o 2º lugar, enquanto este o 48º lugar. Ainda, dentre alunos de 15 anos de 32 países diferentes, os brasileiros, segundo o relatório do PISA, foram os que obtiveram os piores resultados nas capacidades de leitura.
Segundo Rojo (2009), “dentre os jovens na faixa de 15 anos que frequentam a escola, aproximadamente 10% não chegaram a alcançar o nível 1 de leitura, 30% chegaram ao nível 1; 35% conseguiram alcançar o nível 2; 19%, o nível 3; o nível 4 foi 5%; somente os alunos jovens que chegaram ao nível 5. Conforme esses levantamentos, podemos dizer que os alunos brasileiros não estão tendo uma preparação suficiente para construir as várias possibilidades de leitura. E,ainda, não há investimento nos professores para que eles possam se capacitar. –Mas o que podemos fazer para reverter esse quadro? Há solução para esse cenário?
De acordo com Marcuschi (2002), “a escola é a principal agencia de letramento”, porém, diante das pesquisas levantadas, a escola não está sendo mais um ambiente em que os aprendizes adquirem os conhecimentos que deveriam ter, porque a falta de infraestrutura e a péssima qualidade educacional os impedem.
Programas como PNLD (Programa Nacional do Livro Didático), PNLEM (Programa Nacional do Livro Didático para o Ensino Médio), PNBE (Programe Nacional Biblioteca nas escolas) e, ainda, merenda escolar, o bolsa família, o PROuni e as cotas para negros ou para estudantes de baixa renda, realizados pelo governo federal brasileiro, vieram minorar os processos de exclusão e fracasso escolar, segundo Rojo (2009). Tendo em vista esses programas, os órgãos públicos educacionais devem, portanto, investir mais em outros programas que, por ventura, são esquecidos, como o “Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE)”, que atende em anos alternados, à educação infantil e ao primeiro segmento do ensino fundamental e ao segundo segmento do ensino médio.
Por isso, a fim de aumentar o índice de aprovação educacional dos alunos, deve-se, de início, haver um investimento total no professor e, logo após, promover programas que possam chamar a atenção do aluno ao baixo índice do sistema do ensino brasileiro, como, por exemplo, aumentar a carga horária dos estudantes com aulas extra-curriculares: Ecologia, ética, música, arte, etc.
Em síntese, a escola deveria considerar tanto as necessidades do aluno, como a cultura na qual eles estão inseridos, adequando-se as práticas sociais com as quais eles têm contato, proporcionando o acesso a textos relacionados com a situação em que eles vivem e ampliando essas necessidades para outras práticas sociais de prestígios, a fim de garantir-lhes a inserção nessas práticas.
A única maneira de frearmos essa realidade educacional do Brasil é manter o aluno em um ambiente escolar agradável e interessante. Investir, também, na capacitação dos professores em um contínuo de aprendizagem, promover a aprendizagem criativa como processo de sistematização dos conhecimentos elaborados.
Podemos, portanto, promover a valorização da leitura em todos os campos do saber e desenvolver a capacidade de letramentos dos alunos. Assim, é preciso utilizar novas mídias e tecnologia educacionais como processo de dinamização dos ambientes de aprendizagem, centralidade na leitura enquanto elemento basilar de todas as disciplinas, utilização, elaboração de materiais motivadores e orientação docente voltados para essas práticas.
_____________________________________

Segundo a divulgação da VEJA¹, em 19/08/2008; na Finlândia, diferentemente da educação brasileira, a exigência com os professores é alta, e a carreira é concorrida, pois a qualidade dos professores foi um dos primeiros passos da reforma educacional que o país implementou, a partir dos anos 70, e é nesse quesito que esse país mais tem a ensinar ao Brasil. Ainda, dois em cada dez estudantes,de acordo com essa divulgação, recebem aulas de reforço. Por causa disso, os índices de repetência são baixíssimos.
Outra pesquisa feita pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), com base em testes aplicados em alunos de 57 países, foram apontados que, no campo da ciência e da matemática, a Finlândia ocupou o 1º lugar e o Brasil o 53º. Já, no campo da leitura, aquele ocupou o 2º lugar, enquanto este o 48º lugar. Ainda, dentre alunos de 15 anos de 32 países diferentes, os brasileiros, segundo o relatório do PISA, foram os que obtiveram os piores resultados nas capacidades de leitura.
Segundo Rojo (2009), “dentre os jovens na faixa de 15 anos que frequentam a escola, aproximadamente 10% não chegaram a alcançar o nível 1 de leitura, 30% chegaram ao nível 1; 35% conseguiram alcançar o nível 2; 19%, o nível 3; o nível 4 foi 5%; somente os alunos jovens que chegaram ao nível 5. Conforme esses levantamentos, podemos dizer que os alunos brasileiros não estão tendo uma preparação suficiente para construir as várias possibilidades de leitura. E,ainda, não há investimento nos professores para que eles possam se capacitar. –Mas o que podemos fazer para reverter esse quadro? Há solução para esse cenário?
De acordo com Marcuschi (2002), “a escola é a principal agencia de letramento”, porém, diante das pesquisas levantadas, a escola não está sendo mais um ambiente em que os aprendizes adquirem os conhecimentos que deveriam ter, porque a falta de infraestrutura e a péssima qualidade educacional os impedem.
Programas como PNLD (Programa Nacional do Livro Didático), PNLEM (Programa Nacional do Livro Didático para o Ensino Médio), PNBE (Programe Nacional Biblioteca nas escolas) e, ainda, merenda escolar, o bolsa família, o PROuni e as cotas para negros ou para estudantes de baixa renda, realizados pelo governo federal brasileiro, vieram minorar os processos de exclusão e fracasso escolar, segundo Rojo (2009). Tendo em vista esses programas, os órgãos públicos educacionais devem, portanto, investir mais em outros programas que, por ventura, são esquecidos, como o “Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE)”, que atende em anos alternados, à educação infantil e ao primeiro segmento do ensino fundamental e ao segundo segmento do ensino médio.
Por isso, a fim de aumentar o índice de aprovação educacional dos alunos, deve-se, de início, haver um investimento total no professor e, logo após, promover programas que possam chamar a atenção do aluno ao baixo índice do sistema do ensino brasileiro, como, por exemplo, aumentar a carga horária dos estudantes com aulas extra-curriculares: Ecologia, ética, música, arte, etc.
Em síntese, a escola deveria considerar tanto as necessidades do aluno, como a cultura na qual eles estão inseridos, adequando-se as práticas sociais com as quais eles têm contato, proporcionando o acesso a textos relacionados com a situação em que eles vivem e ampliando essas necessidades para outras práticas sociais de prestígios, a fim de garantir-lhes a inserção nessas práticas.
A única maneira de frearmos essa realidade educacional do Brasil é manter o aluno em um ambiente escolar agradável e interessante. Investir, também, na capacitação dos professores em um contínuo de aprendizagem, promover a aprendizagem criativa como processo de sistematização dos conhecimentos elaborados.
Podemos, portanto, promover a valorização da leitura em todos os campos do saber e desenvolver a capacidade de letramentos dos alunos. Assim, é preciso utilizar novas mídias e tecnologia educacionais como processo de dinamização dos ambientes de aprendizagem, centralidade na leitura enquanto elemento basilar de todas as disciplinas, utilização, elaboração de materiais motivadores e orientação docente voltados para essas práticas.
_____________________________________
¹SITE: http//:www.educarpracrescer.com.br, NO DIA 09/11/2010, às 12h31min.
MARCUSCHI, L. A. Letramento e oralidade no contexto das práticas e eventos comunicativos. In: SIGNORINI, Inês (org.) Investigando a relação oral/escrito.Campinas: Mercado de letras, 2001. P. 23-50.
ROJO, R. Letramento escolar – resultados e problemas – O insucesso escolar no Brasil do século XXI. In: Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola, 2009, p.27-39.
MARCUSCHI, L. A. Letramento e oralidade no contexto das práticas e eventos comunicativos. In: SIGNORINI, Inês (org.) Investigando a relação oral/escrito.Campinas: Mercado de letras, 2001. P. 23-50.
ROJO, R. Letramento escolar – resultados e problemas – O insucesso escolar no Brasil do século XXI. In: Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola, 2009, p.27-39.
4 comentários:
Eita Claudia, enfim um texto com sua co-autoria... rsrs
quem espera um dia alcança mas o merito não e so meu. tenho pessoas exelentes ao meu redor.espero que essa seja a primeira de muita,termino esse semestre muito feliz com tudo que já aprendi na diciplina agradecimento especial a vc minha monitora, a jonhe,e as professora sentirei saudades.pode crer
Adorei publicar aqui um trabalho que surgiu de muito esforço e dedicação tanto da minha parte quanto da parte da minha grande amiga, Cláudia. Estudar PLPT foi fazer eu refletir sobre minha prática de leitura e escrita, e, assim, postar esse artigo para fins pedagógicos.
Um grande abraço à professora Williany e à minha colega Rhávilla!
Postar um comentário