Benedito Olinto da Silva
“Ler e Escrever” de Ingedore Villaça Koch e Vanda Maria Elias apresenta de forma bastante didática as principais estratégias de produção textual utilizadas no ato de escrever.
Organizado em oito capítulos, o livro busca estabelecer uma aproximação entre teorias, práticas e ensino da escrita. Nos cinco primeiros capítulos, as autoras resgatam e refletem sobre os conceitos de escrita, gêneros textuais, intertexto e contexto; considerando os gêneros textuais fundamentais para a comunicação verbal. A reflexão instigada nestes capítulos é sobre o propósito comunicacional configurado de forma concreta em textos escritos. As autoras apresentam também esquemas lingüísticos básicos que contribuem na constituição dos diversos gêneros e suas variantes em função das circunstâncias sociais, como as seqüências narrativa, descritiva, injuntiva, expositiva e argumentativa.
Nos capítulos seis e sete, apresentam-se estratégias de construção do objeto-de-discurso mantidos na plurilinearidade do texto: a progressão referencial, enfatizando as anáforas indiretas e a progressão seqüencial, expondo principalmente as repetições, parafraseamentos e paralelismos. As repetições normalmente são apresentadas como vícios e são condenadas, mas KOCH e ELIAS as defendem como um poderoso recurso retórico e concordo com esse posicionamento delas, pois, muitas vezes esses recursos dão um efeito estilístico muito interessante e enfatizam uma argumentação, o que precisamos é diferenciar quando se trata de um vício ou de um recurso enfático.
No capítulo oito as autoras retomam as teorias apresentadas nos capítulos anteriores em função da construção da coerência. Neste capítulo a perspectiva interacionista é posta em foco e nela a concepção de coerência é vista como resultado de interações entre leitor – texto – autor.
A partir de exemplos práticos de situações de comunicação, como produções de alunos, propagandas, crônicas, poemas as autoras obtêm êxito no seu objetivo que é o de estabelecer uma relação dialógica entre teorias sobre escrita e práticas de ensino. Esse foi o grande diferencial do livro: trazer a teoria para ser refletida na concretude das práticas sociais.
Organizado em oito capítulos, o livro busca estabelecer uma aproximação entre teorias, práticas e ensino da escrita. Nos cinco primeiros capítulos, as autoras resgatam e refletem sobre os conceitos de escrita, gêneros textuais, intertexto e contexto; considerando os gêneros textuais fundamentais para a comunicação verbal. A reflexão instigada nestes capítulos é sobre o propósito comunicacional configurado de forma concreta em textos escritos. As autoras apresentam também esquemas lingüísticos básicos que contribuem na constituição dos diversos gêneros e suas variantes em função das circunstâncias sociais, como as seqüências narrativa, descritiva, injuntiva, expositiva e argumentativa.
Nos capítulos seis e sete, apresentam-se estratégias de construção do objeto-de-discurso mantidos na plurilinearidade do texto: a progressão referencial, enfatizando as anáforas indiretas e a progressão seqüencial, expondo principalmente as repetições, parafraseamentos e paralelismos. As repetições normalmente são apresentadas como vícios e são condenadas, mas KOCH e ELIAS as defendem como um poderoso recurso retórico e concordo com esse posicionamento delas, pois, muitas vezes esses recursos dão um efeito estilístico muito interessante e enfatizam uma argumentação, o que precisamos é diferenciar quando se trata de um vício ou de um recurso enfático.
No capítulo oito as autoras retomam as teorias apresentadas nos capítulos anteriores em função da construção da coerência. Neste capítulo a perspectiva interacionista é posta em foco e nela a concepção de coerência é vista como resultado de interações entre leitor – texto – autor.
A partir de exemplos práticos de situações de comunicação, como produções de alunos, propagandas, crônicas, poemas as autoras obtêm êxito no seu objetivo que é o de estabelecer uma relação dialógica entre teorias sobre escrita e práticas de ensino. Esse foi o grande diferencial do livro: trazer a teoria para ser refletida na concretude das práticas sociais.
Um comentário:
Este livro foi pouco comentado em sala. Merece mais atenção nos proximos semestres!!!Valeu, produtor!
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